Objetivos
- Conquistar autonomia de forma progressiva em relação a si próprio, aos outros e aos objetos.
- Conquistar autonomia de forma progressiva em relação a si próprio, aos outros e aos objetos.
- Desenvolver a identidade, reconhecendo limites e
capacidades.
- Ter prazer e divertir-se com a vida coletiva na
escola.
- Desenvolver a oralidade e a sociabilidade.
Conteúdos
- Identidade e autonomia.
- Sociabilidade.
- Movimento.
Tempo estimado
O ano todo.
Flexibilização
*Para crianças com deficiência auditiva
A deficiência auditiva de alguns bebês só é
percebida a partir dos 6 meses de vida. Por isso, fique atento aos sinais que a
criança pode emitir - como não responder aos seus chamados ou aos chamados dos
colegas, nem assustar-se diante de um barulho mais intenso, por exemplo. Caso a
perda auditiva da criança não possa ser compensada com a ajuda de aparelhos,
tentar oralizá-la não é o melhor caminho. Invista em estímulos visuais (de
cores e formas variadas nos cantos da creche); olfativos (com plantas, perfumes
e alimentos diferentes) e de movimento (faça com que a criança explore os
diferentes espaços organizados). Vale lembrar: quanto antes essa criança puder
ser acompanhada por um intérprete de libras, mais cedo ela poderá desenvolver
uma forma efetiva de comunicar-se com os demais.
Material necessário
Móveis da própria sala, tecidos de tamanhos e
texturas variados, caixas de papelão, bambolês, brinquedos, livros, revistas,
sucatas variadas, bolas e papelões vazados.
Desenvolvimento
1ª etapa
Observe diariamente como as crianças interagem com
o ambiente. Que espaços e objetos preferem? Que materiais são mais
desafiadores? Que ações executam com brinquedos, livros etc.? Registre suas
observações e, com base nelas, planeje intervenções gradativas no espaço
permanente da turma.
2ª etapa
Organize cantos na sala, nos quais as crianças vão
brincar e circular livremente. Use móveis, tecidos e tapetes para fazer uma
divisão clara das áreas. O primeiro, com colchões e bolas, pode ser dedicado a
brincadeiras corporais. O segundo, ao contato com livros e revistas. Mais um,
para o faz de conta com objetos de cozinha e de bebês. Por fim, o canto de
explorações (com tecidos de várias texturas, materiais sonoros e itens para
desenho) e o das almofadas e dos objetos pessoais. Mostre tudo aos poucos,
garantindo que os pequenos possam agir sozinhos ou em grupo.
3ª etapa
Monte cabanas em alguns cantos para colaborar com a
divisão do espaço e colocar uma limitação física no ambiente. Nelas, as
crianças entram e saem, tendo momentos de privacidade e sociabilidade.
Aproveite e use a cabana para uma proposta coletiva, convidando as crianças a
ouvir uma história ou fazer um desenho coletivo.
4ª etapa
A decisão sobre os materiais oferecidos é
fundamental para propiciar desafios. É recomendável ter pequenos espelhos
(desenvolvimento da identidade), caixas com objetos sonoros e outros de abrir e
fechar (estímulo à exploração), além de pequenas bolas e tecidos grandes para
jogar e puxar (promoção da sociabilidade). Variar a quantidade é útil para que
os pequenos aprendam a pedir emprestado, a respeitar a vez do amigo e a
compartilhar uma ação.
5ª etapa
Realize constantes intervenções no espaço.
Confeccione tapetes com texturas e caixas com aberturas. Varie as propostas
para que os pequenos possam estar em pequenos grupos e com toda a turma. Promova
brincadeiras na frente de um espelho com objetos e tecidos. Esteja atento para
mediar situações de socialização e possíveis conflitos entre os pequenos.
Avaliação:
Avaliação:
Crie situações para observar como cada um se
relaciona com espaços, pessoas e objetos. Observe os avanços nas relações de
respeito e no uso de estratégias comunicativas (orais ou não verbais), na
gradativa superação de desafios corporais e no desenvolvimento da autonomia,
tanto nas relações com os outros como no uso de objetos.
Fonte: